Notícias

VOLTAR

Brazilian Critical Minerals prepara estudo para projeto de terras raras no AM

06/09/2024Brazilian Critical Minerals prepara estudo para projeto de terras raras no AM

Australiana busca propostas de desenvolvimento de baixo capex enquanto retoma exploração em Ema

A Brazilian Critical Minerals (BCM) vai preparar um estudo de escopo para desenvolvimento de baixos capex e risco no projeto de terras raras Ema. A empresa está analisando orçamentos e deve tomar uma decisão ainda em julho, ao mesmo tempo em que retoma a exploração no ativo no Amazonas.

Em nota, a BCM afirma que já solicitou – e recebeu – propostas de empresas de engenharia da Austrália e Brasil com "experiência adequada em terras raras" para elaboração do estudo. O documento, segundo a companhia, deve ser preparado "com base em uma grande estimativa de recursos minerais", além de "taxas muito altas de recuperação econômica" previstas para o projeto.

Em abril, a empresa concluiu a estimativa inaugural de recursos minerais de Ema em conformidade com Jorc, que apontou 1,02 bilhão de toneladas com teor médio de 793 partes por milhão (ppm) de óxidos totais de terras raras (TREO), incluindo 331Mt @ 977 ppm TREO. Os recursos estão na categoria inferida.

"Uma decisão final será tomada na primeira quinzena de julho, e o cronograma do estudo deverá ser concluído no quarto trimestre de 2024", informou a BCM, referindo-se aos orçamentos sob análise.

"O projeto Ema, que tem características físicas semelhantes às dos grandes depósitos chineses de argila iônica, está se moldando para ser um projeto de baixos capex, opex e rico", reforçou o diretor-administrativo da BCM, Andrew Reid, acrescentando que o ativo é "único fora da China".

"Não se deixe enganar pelo teor relativamente mais baixo (dos recursos minerais), pois definimos uma mineralização com alta composição de NdPr (neodímio e praseodímio) e continuamos a apresentar resultados metalúrgicos sólidos, produzindo recuperações notáveis de óxidos de terras raras magnéticas com média de 68% utilizando concentrações extremamente baixas de reagentes", frisou Reid.

"Estamos agora na posição privilegiada de ter de avaliar várias rotas de processamento que nos guiarão pelo período de estudo de escopo e, por fim, definirão o fluxograma do processo", completou o executivo.

Exploração

Enquanto isso, a australiana retomou a exploração em Ema, com uma campanha de sondagem a trado já iniciada com quatro plataformas e prevista para concluir 240 furos durante três meses.

Os resultados devem embasar uma atualização da estimativa de recursos minerais e vão ser usados para "apoiar o desenvolvimento avançado e estudos econômicos até a viabilidade".

"A BCM está embarcando em uma abordagem agressiva e multifacetada para o desenvolvimento do projeto Ema durante o restante de 2024", salientou a empresa.

Foto: Mapa de exploração da Brazilian Critical Minerals no projeto de terras raras Ema/Reprodução

Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência. Ao navegar no site, você concorda com a nossa política de privacidade e uso de cookies.