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Brazilian Rare Earths prevê R$ 3,5 bi em operação de

06/09/2024Brazilian Rare Earths prevê R$ 3,5 bi em operação de

Estimativa é de que a primeira planta industrial comece a produzir em 2028

A Brazilian Rare Earths prevê investimentos de R$ 3,5 bilhões em um projeto de terras raras nos municípios de Ubaíra e Jiquiriçá, na Bahia. Para ajudar na captação de recursos do projeto que inclui ainda uma planta no Polo Industrial de Camaçari, por meio de sua subsidiária, Borborema, o diretor financeiro da empresa australiana, Renato Gonzaga, assinou protocolo de intenções de apoio institucional com o governo baiano, na quarta-feira (24), em Salvador.

"Este protocolo é o primeiro passo dado em termos de apoio oficial do governo a um projeto que tem um potencial transformador muito grande para a Bahia. É um projeto de terras raras, que em escala global não há nada parecido", diz Gonzaga.

Na fase de pesquisa mineral, em Ubaíra, a Borborema emprega cerca de 200 pessoas. "Nossa equipe do governo estará disponível na assistência na obtenção de licenças necessárias, a nível federal, estadual e municipal para a operação do empreendimento, financiamentos e infraestrutura", relata o secretário de Estado de Desenvolvimento da BA, Angelo Almeida.

O projeto do complexo industrial para produção de óxido de terras raras está dividido em duas fases. A primeira será uma unidade de fabricação de concentrado mineral de óxidos de terras raras, em Ubaíra e Jiquiriçá, com investimentos de R$ 500 milhões e expectativa de entrada em operação em 2028.

Já a segunda fase prevê a implantação de uma unidade no Polo Industrial de Camaçari, para separação de óxidos de terras raras, com investimentos de R$ 3 bilhões e capacidade inicial de produção de 15 mil toneladas ao ano, com potencial de expansão para 55 mil toneladas anuais e expectativa de entrada em operação apenas em 2034.

A estimativa é que sejam gerados 200 empregos diretos na operação e 250 empregos diretos na construção, na primeira fase. Já na segunda, 800 vagas diretas na operação e até 1,25 mil diretas na construção.

Pesquisas

O principal projeto da Borborema Mineração na Bahia está sendo desenvolvido na província de minerais críticos Rocha da Rocha, onde a empresa diz ter "uma posição dominante" na região, da qual apenas uma pequena porção foi explorada. A empresa destaca notas de mais de 40% TREO, com mineração na superfície ou próximo dela.

As pesquisas conduzidas até agora identificaram três categorias de mineralização: de argila de adsorção iônica (IAC), em uma parcela significativa de áreas perfuradas; de terras raras enriquecidas com monazita saprolita, próxima à superfície, com aproximadamente 55-60% de óxidos de REE, e uma terceira de REE-Nb-SV de alto teor, a partir de 32 afloramentos de rocha dura de alto teor e núcleos descobertos na superfície e em profundidades rasas, com teores médios de 32,7% TREO, nióbio a 1,1% Nb2O5 e escândio a 219 ppm Sc2O3.

Foto: Minerais de terras raras/Reprodução

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