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Belo Horizonte é a capital mais eficiente do País; veja ranking nacional
03/09/2024
Belo Horizonte é o segundo município mais eficiente do país e líder entre as capitais. Ou, em outras palavras, é uma cidade que se destaca quanto a oferecer serviços essenciais à população com o mínimo de gastos de recursos.
A informação consta no Ranking de Eficiência dos Municípios – Folha (REM-F), que foi divulgado nesta terça-feira (3) e abrange 5.276 municípios brasileiros, ou 95% do total.
O índice atingido pela capital mineira foi de 0,736, atrás apenas do município de Botucatu, no interior paulista (0,769). Segundo o ranking nacional de eficiência, Belo Horizonte demonstra uma habilidade notável em gerenciar seus recursos para fornecer saúde, educação e saneamento de forma eficaz.
A mineira Muriaé, na Zona da Mata, também se destaca como uma das 20 cidades mais eficientes do Brasil, ocupando a 17ª posição, com um índice de 0,672.
Mas Minas Gerais também enfrenta desafios, com Urucuia (região Norte do Estado) e Olaria (Zona da Mata) figurando entre as 20 cidades menos eficientes, com índices de 0,297 e 0,300, respectivamente.
Performance por estado
O ranking por estado revela informações sobre a eficiência das prefeituras em diferentes regiões do Brasil.
São Paulo lidera com um índice de 0,568, seguido pelo Ceará (0,552) e Espírito Santo (0,547). O Rio Grande do Norte empata com o Espírito Santo, ambos alcançando um índice de 0,547. Santa Catarina ocupa a quinta posição com 0,541. Minas Gerais está em sexto lugar, com um índice de 0,538.
Metodologia do ranking
O REM-F avalia a eficiência das prefeituras na prestação de serviços essenciais, levando em consideração a receita per capita dos municípios. O índice varia de 0 a 1, no qual os valores mais próximos de 1 indicam maior eficiência.
A metodologia combina dados de cobertura em saúde, educação e saneamento, e pondera especialmente saúde e educação devido às suas obrigações constitucionais.
Para garantir a comparabilidade, utiliza escalas padronizadas semelhantes às usadas em indicadores globais, como o IDH. As cidades são classificadas em quatro categorias: “eficientes”, “com alguma eficiência”, “pouca eficiência” e “ineficientes”.
Confira os 20 municípios mais bem colocados e os 20 últimos do ranking de eficiência
Ranking das 20 cidades mais eficientes do País
- Botucatu (SP) – 0,769
- Belo Horizonte (MG) – 0,736
- Vitória (ES) – 0,728
- Volta Redonda (RJ) – 0,725
- Tubarão (SC) – 0,723
- Catanduva (SP) – 0,712
- Fernandópolis (SP) – 0,703
- Maringá (PR) – 0,691
- Florianópolis (SC) – 0,685
- Ribeirão Preto (SP) – 0,681
- Roseira (SP) – 0,680
- Votuporanga (SP) – 0,678
- Ibirama (SC) – 0,676
- Marília (SP) – 0,675
- Guaporé (RS) – 0,674
- Santa Cruz (RN) – 0,672
- Muriaé (MG) – 0,672
- Jardim do Seridó (RN) – 0,671
- Umuarama (PR) – 0,670
- Quintana (SP) – 0,669
Ranking das 20 cidades menos eficientes do País
- Bagre (PA) – 0,220
- Alenquer (PA) – 0,237
- Muaná (PA) – 0,252
- Cachoeira do Arari (PA) – 0,256
- Muitos Capões (RS) – 0,257
- Rurópolis (PA) – 0,264
- Afuá (PA) – 0,268
- Araguainha (MT) – 0,273
- Alto Paraíso (RO) – 0,279
- Portel (PA) – 0,287
- Boa Vista do Sul (RS) – 0,288
- Ipixuna (AM) – 0,290
- Anajás (PA) – 0,292
- Curralinho (PA) – 0,295
- Urucuia (MG) – 0,297
- Olaria (MG) – 0,300
- Limoeiro do Ajuru (PA) – 0,304
- Pauline (AM) – 0,304
- Alto Alegre (RR) – 0,305
- Pedra Branca do Amapari (AP) – 0,312