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Ore Investments aporta US$ 2,6 mi em australiana dona de projetos no Brasil

06/09/2024Ore Investments aporta US$ 2,6 mi em australiana dona de projetos no Brasil

Brasileira de private equity assume 19,9% da Alvo Minerals, que explora ativos em TO e GO

A Ore Investments fez um aporte equivalente a cerca de US$ 2,6 milhões na Alvo Minerals, empresa que explora diferentes projetos minerários no Brasil. Com o investimento, a empresa de private equity focada no setor mineral assume participação relevante na australiana, que pretende usar os recursos para avançar os projetos de terras raras Iporã, em Goiás, e Bluebush, no Tocantins, além do projeto polimetálico Palma, também no estado do Norte brasileiro.

Pelo investimento, a Alvo vai emitir para a Ore um total de 23,31 milhões de ações ordinárias, fazendo com que a companhia de private equity se torne o maior acionista da australiana, com de 19,9% do capital e direito de indicar um integrante para o conselho de administração.

Em conversa com o Notícias de Mineração Brasil (NMB), o sócio e diretor-executivo da Ore, Mauro Barros, observou que este é o primeiro investimento da empresa em uma companhia listada em bolsa.

E o executivo está otimista com os novos projetos no portfólio da empresa, que inclui o controle da Morro Verde, dona de projetos de fertilizantes em Minas Gerais e Pernambuco, além de uma mina de titânio e vanádio no mesmo estado do Nordeste.

"Nossa missão é identificar e investir em oportunidades distintas e de alta qualidade no setor de mineração da América Latina que ainda não foram descobertas. Estamos entusiasmados em anunciar nosso apoio à Alvo Minerals, uma exploradora líder no espaço brasileiro de cobre-zinco e elementos de terras raras, que possui um ativo altamente estratégico", afirmou.

"Esse investimento chega em um momento em que o mercado global se concentra cada vez mais em garantir o fornecimento desses minerais essenciais", acrescentou Barros.

De acordo com a Alvo, o aporte vai permitir a sondagem de alvos regionais de "alta prioridade" no projeto de cobre e zinco Palma. A empresa planeja trabalhos como amostragem e uma atualização dos recursos minerais do ativo, que possui hoje 4,8 milhões de toneladas com teor de 1% de cobre, 3,9% de zinco, 0,4% de chumbo e 40 gramas por tonelada de prata (g/t Ag).

A australiana afirmou que também pretende usar os recursos para avançar seus projetos de elementos de terras raras Bluebush – que a empresa chegou a comparar a Serra Verde, mina em produção da companhia de mesmo nome em Minaçu (GO) – e Iporã.

Bluebush deve ter os primeiros resultados de programa de sondagem em breve, enquanto a mineradora projeta ainda para o segundo trimestre uma campanha inaugural no projeto goiano.

O diretor-administrativo da Alvo, Rob Smakman, ressaltou o "prazer" da entrada da Ore na companhia "como um novo acionista estratégico".

"O investimento é vantajoso para os nossos atuais acionistas e para a Ore Investments, pois as métricas da transação destacam a crença compartilhada de que podemos oferecer um valor significativo por meio do sucesso da exploração", disse ele.

"Após um extenso processo de devida diligência, o investimento é uma prova do trabalho árduo de nossa equipe e do excepcional potencial de exploração de nossos projetos de minerais críticos. Os fundos se concentrarão na sondagem de novos depósitos", completou Smakman.

Foto: Projeto polimetálico Palma, da Alvo Minerals/Reprodução

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